10/06/2014

Antonio Nobrega

Esse Cabra é bom!



Músico e dançarino, Antonio Nobrega, pernambucano do Recife, tem um repertório cheio da riqueza nordestina. Seu trabalho começou cedo, aos nove anos já era violinista da Orquestra de Câmara da Paraíba e da Orquestra Sinfônica do Recife. Em 1970, foi convidado por Ariano Suassuna a integrar Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares.

Fruto desse envolvimento com o universo da cultura popular, a partir de 1976 começou a desenvolver um estilo próprio de concepção em artes cênicas e música, apresentando desde então os espetáculos “A Bandeira do Divino”, “A Arte da Cantoria”, “Maracatu Misterioso”, “Mateus Presepeiro”, “O Reino do Meio-Dia”, “Figural”, “Brincante”, “Segundas Histórias”.

Em 1993 lançou o “Na Pancada do Ganzá” com respectivo CD. Em 1997 foi a vez de “Madeira Que Cupim Não Rói”, espetáculo e também CD. No ano de 1999, participou do Festival D’Avignon (França) com o espetáculo “Pernambouc” preparado especialmente para o público francês.

Em 2000, estreou em Lisboa “O Marco do Meio Dia”, apresentado em Paris, Hannover e em mais de vinte cidades brasileiras. O ano de 2002 foi marcado pelo espetáculo “Lunário Perpétuo” e pelo DVD homônimo que teve a direção do cineasta Walter Carvalho. Em 2004 realizou, em parceria com o cineasta Belisário Franca, a série “Danças Brasileiras” apresentada no Canal Futura a partir do mesmo ano.

A partir de 2007, com o espetáculo “Passo”, começou conciliar o seu trabalho de músico com o de dançarino e coreógrafo. Entre 2006 e 2008 lançou o espetáculo dedicado ao frevo Nove de Frevereiro. Dois CDs e um DVD (também dirigido por Walter Carvalho) registram o espetáculo.

Em 2009 estreou “Naturalmente – Teoria e jogo de uma dança brasileira” e, em 2011, o seu DVD, produzido pelo SESC e mais uma vez dirigido por Walter Carvalho. Tem se apresentado por inúmeros países, entre eles Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Cuba, Rússia e França. Nobrega é detentor de inúmeros prêmios, entre eles: o TIM, o SHELL, o Mambembe, o APCA e o Conrado Wessel. Recebeu por duas vezes a Comenda do Mérito Cultural.

Juntamente com sua mulher, Rosane Almeida, idealizou e dirige, em São Paulo, o Instituto Brincante, local de cursos, oficinas, mostras e encontros onde procuram apresentar aos próprios brasileiros um Brasil ainda pouco conhecido. Atualmente conclui com Walter Carvalho a realização de um longa-metragem sobre a sua obra, cuja estreia está prevista para o segundo semestre de 2014.

Pra mim um gênio! Um palhaço, um brincalhão, um maestro cheio de particularidades, transbordando de cultura, mas com a simplicidade e a pureza do povo!

Abaixo, um trecho do DVD do espetáculo "Lunário Perpétuo", uma obra prima! 



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Fonte: www.antonionobrega.com.br

08/06/2014

Indicação de Álbum - Gal Costa

Gal Costa - Gal



Ano de gravação / lançamento: 1969

Álbum mais psicodélico da carreira de Gal Costa, ouso dizer, da história da tropicália. Abusado, elétrico, roqueiro, sensacional!

Músicos participantes: Gal Costa (vocal e violão), Caetano Veloso (vocal), Gilberto Gil (vocal), Jards Macalé (violão), Lanny Gordin (guitarras e baixo), Rodolpho Grani Júnior (baixo), Eduardo Portes de Souza (bateria) e Diógenes Burani Filho (bateria).

Arranjos e direção musical: Rogério Duprat

Produção: Manoel Barenbein

Capa: Dircinho / foto: Freitas

Gênero: MPB / Bossa Nova / Samba / Pop Rock / Psicodelia / Movimento Tropicalista

Selo: Philips / R 765.098 L

Prensagem: Brazil

Lado A: 01. Cinema Olympia / 02. Tuareg / 03. Cultura e Civilização / 04. País Tropical (com Caetano Veloso e Gilberto Gil) / 05. Meu Nome é Gal

Lado B: 01. Com Medo, com Pedro / 02. The Empty Boat / 03. Objeto Sim, Objeto Não / 04. Pulsars e Quasars


Ouvir:


06/06/2014

Joni Mitchell

A Rainha do Folk


Roberta Joan Anderson, mais conhecida como Joni Mitchell (Fort Macleod, 7 de novembro de 1943) é uma cantora, artista plástica e poetisa canadense. Foi considerada a 75º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Na idade de 9 anos, Mitchell contraiu poliomielite, e foi durante sua recuperação no hospital que ela começou a atuar e cantar para os pacientes. Depois de ensinar a si mesma como a tocar guitarra, ela foi para a faculdade de arte e rapidamente emergiu como uma das principais artistas populares do final dos anos 1960 e 70.

No início de sua carreira, csuas composições foram altamente original e pessoal em seu imaginário lírico. Foi esse estilo que primeiro atraiu a atenção entre o público de música folclórica em Toronto, enquanto ela ainda era adolescente. Ela se mudou para os Estados Unidos em meados da década de 1960, e em 1968, gravou o seu primeiro álbum, Joni Mitchell , produzido por David Crosby.

Outros álbuns de grande sucesso seguidos, Joni Mitchell ganhou seu primeiro Grammy Award (melhor desempenho popular) em 1969, para seu segundo álbum, Clouds . Seu terceiro álbum, Ladies of the Canyon , foi um sucesso comercial para a cantora popular, tornando-se seu primeiro disco de ouro, que incluiu os hits "The Circle Game" e "Big Yellow Taxi". Foi durante este tempo, que já experimentava o pop e gêneros de rock.

Seu álbum de "Cort and Spark" (1974) sinalizou a sua incursão no jazz e jazz fusion e foi elogiado pela crítica; acabou por se tornar seu projeto mais bem sucedido comercialmente até hoje e foi indicado para quatro prêmios Grammy, das quais venceu  como vocalista que acompanha melhor arranjo instrumental (s).

Ao longo das últimas quatro décadas, Mitchell já recebeu vários Grammys em diversas categorias, incluindo pop tradicional, música pop e de sua obra. Suas outras gravações de sucesso notáveis ​​incluem "Blue" (1971), "The Hissing os Summer Lawns" (1975), o altamente experimental  "Hejira" (1976) e  "Turbulent Indigo" (1994).

Mitchell não era a única a fazer sucessos com as canções que ela escreveu. Outros músicos gravaram covers de sucesso de suas canções, incluindo Judy Collins; os Counting Crows; e Crosby, Stills, Nash e Young.

Trabalhos posteriores

Álbuns posteriores de Mitchell incluem "Taming the Tiger" (1998), "Both Sides Now" (2000) e os álbuns de compilação "Dreamland" (2004) e "Songs of a Prairie Girl" (2005). Além de seu próprio extenso corpo de trabalho, ela tem sido uma enorme influência sobre vários outros artistas com seu estilo único de guitarra e letras expressivas.

Mitchell foi introduzida no Hall Rock and Rock of Fame em 1997 e na Songwriters Hall of Fame canadenses em 2007.

Saúde e Aposentadoria

Em entrevista à Rolling Stone em 2002, Mitchell anunciou que estava se aposentando devido à sua frustração com a indústria da música, referindo-se a ela como uma "fossa". No entanto, ela não aderiu a sua declaração, pois ela se tornou mais ocupada do que nunca, com a liberação de várias compilações que consistem em seus trabalhos anteriores.

Em 2007 ela lançou "Shine" , seu primeiro álbum de músicas inéditas em quase uma década. Politicamente carregado e ambientalmente consciente, o álbum foi um sucesso na Billboard e foi décimo nono e último álbum de estúdio de Joni Mitchell.

Além de sua voz oscilar devido a poliomielite e uma laringe comprometida, Mitchell teve que recentemente, lidar com problemas de saúde maiores. Ela está atualmente em tratamento para a síndrome de "Morgellons", uma doença controversa onde sofredores acreditam que seus corpos estão infestados de parasitas, embora não haja indicação de que eles estejam.

Sem mais turnês ou concertos, Mitchell agora investe seu tempo defendendo as vítimas da síndrome de Morgellons, falando sobre as questões ambientais e criação de arte visual.

Abaixo temos  dois vídeos de Joni Michel em diferentes fases de sua carreira: uma performance ao vivo de um de seus sucessos "Califórnia" (minha favorita) em 9 de outubro de 1970 e mais abaixo "Just Like This Train" ao vivo no programa Late Show  da TV Americana em Novembro de 1996.





Fontes: http://www.biography.com/
www.jonimitchell.com

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03/06/2014

Maria Alcina

Carmem Miranda ainda vive em uma das várias faces de Maria Alcina!

Mineira de Cataguases, foi para o Rio de Janeiro em 1972 decidida a seguir carreira como cantora. Estreia no Maracanazinho, participando de um festival com a música "Fio Maravilha", de Jorge Ben. Com voz grave e estilo irreverente, é muitas vezes comparada a Carmen Miranda pelo guarda-roupas escandaloso. 

Fez sucesso em 1973 interpretando "Alô Alô", samba de André Filho consagrado por Carmen. Além de canções da Pequena Notável, Alcina sempre incluiu em seu repertório músicas dos ícones do rádio, como Marlene, Emilinha Borba, Aracy de Almeida, Bando da Lua, Lana Bittencourt e Carmen Costa. Outro de seus maiores sucessos, em 1974, foi "Kid Cavaquinho", de João Bosco e Aldir Blanc. 

Logo depois, respondeu processo por "comportamento subversivo" dado à sua imagem extravagante. (Um elogio, na minha opinião!). Gravou alguns compactos e apresentou-se em programas de TV. Nos anos 80 voltou-se para o folclore musical nordestino, principalmente aquele com letras bem humoradas e satíricas, como nas músicas "Bacurinha" e "Prenda o Tadeu". Viajou pelo Brasil cantando ao lado de Moreira da Silva e para os Estados Unidos com Jamelão e Emílio Santiago. 

Depois de um período longe das gravações e palcos, gravou em 1992 o disco "Bucaneira". Mais tarde, em 1995, foi ao Estados Unidos participar de uma homenagem a Carmen Miranda.
Atuante, costuma se apresenta com bastante frequência em unidades do Sesc e em shows pelo Brasil.
Vale a pena ver e rever essa grande artista!

Maria Alcina acaba de lançar o álbum DE NORMAL BASTAM OS OUTROS, celebrando seus 40 anos de carreira.

Confira abaixo o momento de Maria Alcina no festival nos anos 70, representando a canção "Fio Maravilha" de Jorge Ben. E mais abaixo, Maria Alcina interpreta "Eu Sou Alcina", de Zeca Baleiro, "De Normal Bastam os Outros", de Arnaldo Antunes, que dá título ao seu novo CD e "O Chefão", de Aldir Blanc e João Bosco,  no programa "Todo Seu", de Ronnie Von em Março de 2014. No último vídeo, ela canta com Ney Matogrosso "Bigorrilho", de Sebastião Gomes, Paquito e Romeu Gentil.









Fontes: http://cliquemusic.uol.com.br/
            http://www2.uol.com.br/

02/06/2014

Michel Legrand e Elis Regina




Vale a pena conferir este vídeo, gentilmente postado no Youtube por uma alma boa.

Michael Legrand, compositor, arranjador, regente e pianista, com sua bagagem de mais de 200 trilhas sonoras para o cinema, toca o tema do filme Summer Of 42, para maior Cantora Brasileira de todos os tempos, Elis Regina, que interpreta a canção em francês. O ano: 1972.


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